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VIDA E OBRA DE EDWARD BACH

Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886, na Inglaterra, em uma pequena vila chamada Moseley. Com 16 anos terminou a escola e trabalhou três anos em uma fundição de cobre da família. Aos 17 anos começou a trabalhar também junto à cavalaria de Worcestershire.
Amante da natureza e dotado de grande compaixão, desde cedo sentia o desejo de ajudar, de amparar e  de curar quem quer que fosse. Este traço fez surgir a vontade de ser médico ou pastor.
Aos 20 anos de idade iniciou o curso de medicina. Em 1912, graduou-se médico em Londres. Lá ficou até 1930. Graduou-se também como bacteriologista, patologista e em saúde pública. Era um ser dotado de grande compaixão, pois todo sofrimento, seja de que criatura fosse, despertava nele o desejo de ajudar e a vontade de amparar e de curar.
Bach começou a observar que algumas pessoas curavam-se com determinado remédio, mas outras não; que cada indivíduo reagia às doenças de forma diferente. A partir daí, percebeu que as pessoas com idênticos temperamentos reagiam melhor aos mesmos remédios ou aos mesmos métodos de cura. Entendeu, então,  que as emoções e os  sentimentos eram pontos de importância fundamental no tratamento das incapacidades físicas.
Em 1917, Bach  teve um sério problema de saúde, que o levou a uma cirurgia de emergência. Seu estado era muito delicado e os médicos disseram-lhe que poderia ter apenas mais três meses de vida. Após algumas semanas de repouso ele voltou ao trabalho no laboratório – teria tempo para construir uma grande obra. O trabalho intenso e uma  enorme vontade de viver foram seus “remédios” nesses meses de recuperação. E, para surpresa de muitos, ele se curou. A experiência confirmou-lhe que o estado mental da pessoa está diretamente relacionado (como causa principal) à doença que afeta o corpo.
O médico  passou a classificar as pessoas pelos tipos, previamente definidos, de comportamento. Acreditava que cada grupo-tipo identificado possuía sofrimentos comuns, que geravam as doenças e que poderiam ser tratados por remédios naturais que modificassem seus sofrimentos.
Bach foi bem sucedido como médico clínico, como pesquisador (seus trabalhos científicos foram publicados em importantes revistas científicas) e como homeopata. Sob o impulso da homeopatia, Bach passou a buscar formas mais suaves e mais naturais de cura. Suas vacinas passaram a ser por via oral (não mais injetável) e ele buscou, na natureza, os componentes de novos remédios. Iniciou pelas ervas e acabou encontrando as flores.
Em 1928, descobre as três primeiras flores do sistema Bach: Impatiens, Mimulus, Clematis. Mas suas pesquisas só ganharam novo impulso quando ele tomou uma decisão radical: ir até a natureza para lá pesquisar um novo sistema de cura. Em 1930, com 43 anos de idade, ele abandonou tudo – consultório, laboratório, fama, conforto – e partiu para uma vida no campo. Sua decisão foi tão radical que queimou tudo que havia escrito. Foi inicialmente para Gales, onde viveu modestamente em uma casa, tratando das pessoas sem cobrar, vivendo apenas com o mínimo necessário.
Durante os anos em que viveu no campo, caminhou pela natureza, observou-a, contemplou-a e, principalmente, sintonizando com ela a sua intuição. Cuidou também de observar os homens, seus tipos, sofrimentos, manias, valores, crenças e doenças. Nessa nova fase de pesquisa, seu instrumento principal não era a ciência e sim a intuição, a disciplina e a capacidade de observação. Foi através dessa habilidade que Bach testou em si as essências, antes de ministrá-las a seus pacientes. Nesse período Bach escreve o livro “Cura-te a ti mesmo”, onde revelou, de modo claro,  que a  doença é uma conseqüência dos estados mentais da pessoa.
Entre agosto de 1930 e a primavera de 1931, Bach morou na vila de Cromer à beira mar. Após, voltou para Gales, foi para Londres e mudou várias vezes. Na realidade, ele ficou viajando pelo país a maior parte do tempo, procurando, nos campos, as plantas que curariam os estados mentais que já havia identificado. Em 1932 havia descoberto 12 flores.
Apesar das constantes viagens, Bach não deixou de clinicar, atendendo pacientes de vários lugares do país. Na medida em que suas pesquisas avançavam e seu conhecimento dos estados mentais amadurecia, mais e mais exemplos da eficiência desse modo de tratamento apareciam: observava que suas essências agiam mesmo em pacientes cujos problemas ele não havia conseguido melhorar quando utilizava a medicina tradicional. O êxito inicial foi importante para mostrar que estava no caminho correto.
Em 1932, Bach escreveu dois livros: “Liberte-se” e “Os doze remédios curadores”. Nessa fase de pesquisas, Bach decidiu que deveria começar a popularizar suas descobertas. Escreveu artigos para o público em geral e colocou anúncios em jornais, o que lhe rendeu  problemas com o Conselho Britânico Médico. Também o fato de Bach ter auxiliares não médicos foi motivo para outro incidente com o Conselho, em 1936, pouco antes do seu falecimento.
Em 1933, o médico  descobriu as outras quatro essências às quais deu o nome de “Os Quatro Auxiliares”. Como o próprio nome indica, estas essências teriam como função auxiliar o trabalho das outras doze essências já descobertas. Publicou o livro: “Os Doze Remédios Curadores e os Quatro Auxiliares”.
Em 1934, criou a primeira versão do seu remédio mais famoso: Rescue – com Rock Rose, Clematis e Impatiens. Descobriu outras três essências que somadas aos  quatro auxiliares totalizaram sete florais. Mudou-se para Sotwell, para uma casa chamada “Mount Vernon”.
Em 1935, Bach descobriu 19 novas essências, completando as 38 do seu sistema. Foi um período de  intenso trabalho, que  desgastou muito sua energia e vitalidade,  porém,  seus florais já eram utilizados em muitas cidades e até no exterior com bons resultados. Em 1936, escreve “Os doze remédios curadores e outros remédios”, com uma descrição clara e simples das 38 essências e dos 38 estados mentais a que se destinam. Em 27 de novembro de 1936. Bach faleceu de parada cardíaca, enquanto dormia, encerrando sua missão nessa encarnação.
Seus colaboradores, Nora Weeks, Victor Bullen e Mary Tabor, continuariam sua obra.
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